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CAPÍTULO 32

BILL NARRANDO

Todas aquelas armas apontadas para mim, como se eu fosse a porra de um criminoso pior do que o professor Marcos, pedófilo. Ou tantos outros que mataram por tirar dinheiro de hospitais, por exemplo.

— Ajoelha, ajoelha! — Gritaram.

Meu rosto estava erguido. Eu não vou abaixá-lo, não tenho vergonha do que fiz.

— Mão na cabeça! — O agente que parecia ser o líder da operação se aproximou de mim. — Vira!

Eu obedeci. Ajoelhei e coloquei as duas mãos atrás da cabeça. Colocaram algemas nos meus punhos, e eu fui puxado de forma bruta. Havia uma pequena multidão do lado de fora do meu prédio, pois ele estava pegando fogo. Os bombeiros foram acionados. Eu sabia que isso aconteceria.

Fui arrastado pelo agente com brutalidade até o lado de fora do meu terreno. Quando chegamos na viatura, ele me jogou no capô do carro e um policial veio me revistar. Depois que me revistaram, me jogaram no banco de trás do carro. Um dos policiais entrou no banco de trás e colocou algemas nos
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