GEORGE COLLINS Eu achava impressionante como as pessoas de Londres eram completamente desocupadas, porque assim que o dito “casal do ano” pareceu pisar no restaurante — que Claire sempre costumava me chamar para ir, mas eu nunca ia, por achar tudo lá dentro… demais —, já saiu uma noticia sobre isso, junto de detalhes e mais detalhes sobre. — E daí que ela tinha um “olhar que brilhava mais que diamantes” enquanto olhava para ele, huh? — Me vi dizendo com nítido rancor enquanto lia aquele artigo de merda, — ela também me olhava com os olhos brilhando, e nem por isso nós duramos para sempre! Amor não segura tudo, hot tea! Joguei o meu celular na cama, me virando na cama com ódio tomando conta do meu peito, e pensamentos sobre assassinato tomavam conta da minha mente. ‘Não, se eu for preso, não poderei mais chegar perto de Claire…’ eu me lembrei em dado momento — mesmo que uma parte minha não quisesse recorrer a razão —, já que a visão de Alexis tendo a sua cabeça arrancada, junto de
VANESSA FERRER “Olá, meus queridos amantes de chá! Recebemos notícias belas como os olhos do nosso diamante! E elas foram praticamente as confirmações desse belo romance que parece se desenrolar mais e mais a cada momento! Vocês conseguem sentir esses olhares? Conseguem sentir o amor no ar? Porque essa autora consegue!”Eu nem me dei ao trabalho de ler o resto daquela notícia, porque a única coisa que eu conseguia pensar, era que eu seria o alvo de distração de George Collins, e isso? Era algo que eu não queria ser hoje. E por que? Porque eu também tenho uma vida por mais chocante que pareça, e eu estava finalmente conseguindo recuperar ela de volta! Eu comecei a sair com as minhas amigas de novo, voltei a ter uma rotina na empresa da minha mãe que fosse decente – e me fizesse perder aquele apelido imbecil de turista –, então sinceramente? Ele era a última coisa que eu queria. Mas… eu sabia que o universo não me escutaria, tanto que que apenas com esse breve pensamento, eu escutei
CLAIRE LEBLANCEstar com Alexis Gallagher era definitivamente diferente de tudo que eu já havia experimentado. Ele não era apenas atencioso e gentil, — ele estava em outro nível. Era como se tudo girasse em torno de mim, e eu tinha que admitir... eu amava esse tipo de atenção. Mas depois de tanto tempo em um relacionamento com George, eu simplesmente... parei de esperar que algo assim surgisse.Havia tantas prioridades (que agora me faziam questionar se eram mesmo uma prioridade e não apenas desculpas para que ele continuasse a se encontrar com sabe-se lá quantas outras mulheres), — e tudo parecia atrapalhar os momentos que deveriam ser "nossos".Por Deus. Realmente tínhamos momentos apenas nossos?Suspirei e encarando o meu próprio reflexo no espelho, me convenci a deixar tudo aquilo para trás, — porque ao menos agora, eu tinha algo que sempre quis.Estava na hora de deixar George e todo o nosso passado cheio de mentiras, para trás."Ele não merece o meu tempo," me lembrei enquanto
CLAIRE LEBLANCAquela noite no hotel tinha sido como um verdadeiro sonho, ao ponto de eu não querer acordar dele de jeito nenhum, ou melhor… que o dia seguinte não chegasse.Porque assim que ele chegou, a viagem de Alexis também veio, junto as malas sendo levadas para o seu carro, e um olhar triste em seu rosto ao me dar um abraço.— Eu sinto muito por não poder ir ao baile com você… — ele soltou, com aqueles olhos dourados fixados nos meus, — mas eu não podia recusar essa viagem…— Querido, já conversámos sobre isso ontem, — eu o lembrei, porque mesmo no hotel, com tudo o que ele tinha feito, ele acabou trazendo o assunto do baile a tona, com um ar cheio de culpa, — está tudo bem, teremos muitos bailes pela frente para ir, — sorri, — inclusive, quando você voltar… creio que tenham no mínimo uns três.— Ótimo, eu vou poder recuperar o tempo perdido. — Ele disse entre risos, ao me dar um beijo na testa, — vou tentar voltar o mais rápido possível.— Acho melhor mesmo, — brinquei, — volt
CLAIRE LEBLANCAssim que coloquei meus pés naquele salão, me dei conta da razão de não poder faltar ao evento, mesmo que sem a presença de Alexis, tudo parecesse tão frio. Aquele era um evento icônico e impossível de se esquecer.Os looks, os estilistas, os grandes nomes da moda e principalmente… as pessoas que eu sabia que faziam muito mais do que grande parte ali gostava de admitir, — por baixo dos panos.Eu me senti fabulosa e era isso que eu precisava, — mas depois de uma troca de palavras com um estilista ou outro que eu conhecia a um bom tempo, me vi entediada, sozinha e de certo modo… solitária.Era um fato que eu nunca tinha estado em um desses eventos sem Vanessa ou George, — e agora, eu conseguia sentir na pele o quanto a presença deles me fazia falta. Talvez o meu erro tenha sido justamente pensar naqueles dois traidores, porque naquela droga de exato momento, enquanto eu pegava uma taça na mesa de champanhe, um pigarrear familiar me chamou a atenção e o rosto mau humorado
CLAIRENão havia nada que o dinheiro não pudesse comprar.Era algo que eu tinha conhecimento desde o berço, porque desde jóias a pessoas… todos eram entregues a você, caso você mostrasse os zeros depois da vírgula, que existiam em sua conta bancária. E quando você era um LeBlanc? Isso ficava ainda mais aparente, e brilhante como jóias recém lapidadas.Quer saber qual era a maior prova disso? Era o baile anual. Baile esse que sempre causava discórdias, gritos, choros e principalmente alegria. Porque além de ser o evento mais aguardado de todas as famílias que possuíam um certo renome (e já eram rostos repetidos nesse evento), também era algo que os new richs ansiavam — já que se a sua família recebesse um convite, era quase certo que os contatos brotaram na sua porta, além de claro… isso ser uma prova de que a família LeBlanc… te admirava de alguma forma.E esse baile em específico? Eu havia sido a pessoa responsável por organizar.Fiquei quase um mês inteiro sem dormir direito por con
CLAIRE— Você está bem? — Foi a primeira coisa que eu ouvi saindo daqueles lábios rosados, o corpo dele se agachando para ficar na mesma altura que o meu estava, — aqui… você precisa mais do que eu.O loiro me entregou um lenço branco depois de dizer, um que tinha bordados nas bordas, junto a um 'G'.— Obrigada… — agradeci depois de pegar o lenço, para logo me sentir culpada por manchar aquilo com o meu rímel, — me… desculpa por isso…— Tudo bem, tem mais uns… vinte desses em casa. — Ele falou com simplicidade, — mas… o que te fez chorar? Coração partido?Suspirei.— Como adivinhou? — questionei antes de assoar o meu nariz.— Foi apenas um chute. — Ele deu de ombros, — quer desabafar? Eu juro que sou um ótimo ouvinte, e eu também não espalho.Dei de ombros.O que eu tinha a perder naquele ponto?— Eu fui corna. — Falei sem filtro algum, já não ligando muito para as minhas aulas de etiqueta, ou os modos que eu sempre precisava ter em sociedade.Afinal, convenhamos… eu estava com a maq
CLAIRE Aquela boca quente estava chupando o meu peito, os meus dedos se entrelaçando a aqueles fios loiros, o meu corpo se arqueando por querer mais dele enquanto a minha respiração ficava ainda mais ofegante.Porra…Por que aquilo era tão bom? O meu corpo já tinha se arrepiado por completo, e a minha buceta? Ela estava tão molhada, que eu conseguia sentir a minha calcinha encharcada. E quando os dedos dele começaram a brincar comigo, apenas contornando a minha buceta, ameaçando entrar, ameaçando estimular o meu clitóris… eu quase chorei de frustração.— Pare de… me torturar… — falei entre gemidos, apenas para ele trazer o rosto dele até o meu, um sorriso de canto brotando em seu semblante, repleto de malícia.— Eu deveria? — Ele soltou, virando o meu corpo para a parede, — o que eu ganharia com isso? — a voz dele estava próxima a minha orelha naquele momento, beijos começando a serem depositados em minhas costas, uma de suas mãos continuando em meu seio.— Por favor… — choraminguei.