Laura Martins: — Já vai! — Tento gritar, mas a minha voz estar tão fraca que duvido muito ter saído mais do que um sussurro. Hoje estar sendo mais um dos dias difíceis, é o segundo dia em que falto no trabalho, anteontem eu desmaie no banheiro e bati a cabeça na privada, no hospital foi me dito que uma senhora havia me levado, mas que ela não deu o nome, apenas disse que em outro momento me encontraria, eu achei estranho, e mais estranho ainda por eu estar num hospital particular, um dos mais caros aqui de Salvador, o Vivaz. E, para falar a verdade, eu estou com medo de encontrar essa mulher que me salvou, ela provavelmente quer o dinheiro dela de volta, mas eu não tenho nem um centavo. — Que dor! — Reclamo, sentindo meu crânio latejar e passo a mão em meus cabelos. O meu estômago ronca, mas mais uma vez o ignoro, lentamente caminho até a porta de entrada da minha casa. — Bom-dia, senhorita Martins — uma mulher bem vestida cumprimenta-me, fico parada alguns segundos tentando lembr
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