Um pacto promíscuo
Um pacto promíscuo
Por: Darlla Vi
Prólogo

Após o pai de Sarah ser acusado de desviar dinheiro de uma das maiores empresas do País, Augustos, o chefe da rede bilionária, sugere um acordo com a moça para livrar seu pai da cadeia. Sarah teria que se casar com Ares Ivanov, o filho do dono e o futuro herdeiro da empresa. Um playboy mimado, mulherengo, e super possessivo. 

Tudo que Augustos queria era que Sarah se casasse com seu filho e garantisse engravidar dele para que o nome Ivanov não acabasse ali. 

Sarah é linda e tem o temperamento super forte, já Ares era pura luxuria e odiava quando não conseguia controlar as coisas. Ele mandava e elas obedeciam, mas será que Sarah vai acatar suas ordens, e tornar esse casamento menos desafiador?

Acho que não...

(...)

-POV Sarah

Posso ver a fúria nos olhos de Ares enquanto me aproximo do pequeno altar em frente à juíza de paz, o casamento só tem o Sr. Augustos, pai do noivo emburrado, a madrasta e esposa do Sr. Augustos, dois seguranças, e minha irmã mais velha Helena, que só não está casando hoje por que já está casada.

O clima está bem pesado, apesar de estar tudo tão bem arrumado, com flores brancas ornamentando o ambiente.

Ares pega na minha mão com força, sei o quanto ele deve estar puto da vida, mas sinceramente não estou nem aí para ele, se depender de mim ele pode continuar com a vidinha mesquinha que leva, só estou fazendo isso pelo meu pai.

Fizemos nossos votos matrimoniais, trocamos alianças, e na hora do pode beijar a noiva um sorriso ardiloso surgiu em seu rosto, senti seus lábios colidirem com os meus, estou realmente surpresa, não achei que esse estúpido fosse me beijar.

O correspondo por ser nosso beijo de casamento, mas confesso que seu beijo é realmente muito bom, somos aplaudidos, me viro para olhar e vejo que a madrasta de Ares tem um sorrisinho falso no rosto, ela quem começou os aplausos.

Ouça a voz do meu marido sussurrar no meu ouvido, sua voz é grossa e firme, me dá até um cala frio.

— você vai me pagar caro por aceitar esse casamento garota.

Ouço sua ameaça e simplesmente o ignoro, recebemos os cumprimentos de todos, mas noto que Adelaide a madrasta acarícia os ombros de Ares, me parece meio inapropriado a forma como ela o toca e o olha, mas isso não é da minha conta.

Minha irmã me abraça, seu rosto está meio choroso, o que estou fazendo é pelo bem da nossa família.

— se ele for um completo idiota com você, apenas volte para casa, sabe que não precisa se sacrificar pelo papai

— mas ele não fez o que disseram Helena, você sabe disso

— eu sei, mas não quero que você viva infeliz por causa disso

— não se preocupe comigo, vou ficar bem.

Não tivemos festa de casamento, simplesmente nos despedimos de todos e fomos para nossa nova casa, o Sr. Augustos nos deu uma casa de presente.

Fomos de limousine até a nossa linda casa, claro que fomos calados, ele ficou o tempo todo mexendo em seu celular, me ignorando completamente.

Ao chegar na nossa casa notei que os empregados já tinham sido todos escolhidos, e imagino que isso tenha sido obra do meu sogro.

Ares me pega no colo na frente da governanta da casa, sobe comigo no colo até um quarto, que suponho que seja meu quarto, mas assim que entramos no quarto ele me j**a sobre a cama como se fosse um saco de batatas.

Estreito meus olhos, qual é a desse cara escandalosamente bonito e pra lá de gostoso? Se ele não fosse tão rude não iria ser tão ruim nos casarmos.

— vou deixar uma coisa bem clara para você sua garota estúpida, nunca vou te fazer minha mulher de verdade, e não pense nem por um segundo que vou ser fiel a você

— não estou nem aí pra isso, só me casei mesmo para ajudar meu pai

— quer defender seu pai ladrão para ele não ir para a cadeia, que filha nobre.

O sarcasmo em sua voz é explícito, suponho que deva me odiar a essa altura do campeonato.

— Suponho que esse seja meu quarto, então acho melhor você ir se retirando querido marido.

Ouço uma gargalhada bem alta, como se ele estivesse zombando de mim, isso me deixa desconcertada, será que o quarto era dele?

— quem te disse que vamos dormir em quartos separados? Esqueceu que agora somos casados? Meu pai deve ter colocado alguns funcionários para nos vigiar e não sou eu quem vai irritar o velho, estou prestes a conseguir a presidência da empresa e você não vai estragar isso

— você vai dormir no sofá, a cama é minha

— está com medo de dormir comigo? Eu não tenho nenhum pingo de interesse em você sua interesseira.

Acabo rindo da afirmativa que ele acabou de fazer, como ele era estúpido, achando que ligo para o que ele fala ou acha a meu respeito.

— não sou a única interesseira aqui, afinal não quer que o papai saiba que não vai levar uma vida de casado de verdade só por que quer ser presidente da empresa

— você vai dormir no sofá e não eu

— me recuso, não vou dormir desconfortável por que o donzelo quer isso

— quer saber, foda—se, vamos dormir na porra dessa cama juntos, mas não ouse me tocar sua interesseira.

Ele vai para o banheiro tomar banho, e eu decido tirar o vestido de casamento, que por sinal foi um vestido bem simples, vou até o closet para pegar uma camisola e um roupão, mas antes que pudesse me vestir o diabo do meu marido retornou ao quarto, noto que ele ficou olhando meu corpo desnudo, rapidamente me cubro com o roupão.

— não adianta tentar esse tipo de truque comigo, não vai funcionar, vim apenas pegar uma toalha

— vá a merda, não estou nem aí pra você, nem todo mundo quer te dar gostosão, e eu só estava me trocando por que achei que estivesse tomando banho.

O vejo abrir um sorrisinho e voltar para o banheiro, parece que esta se divertindo com a minha cara isso sim, mas não estou nem aí para ele.

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