35. A véspera do casamento
As semanas que se seguiram foram um turbilhão. Cecília sentia-se como uma marionete, arrastada de um cômodo a outro, de uma cidade a outra, enquanto as famílias corriam para reparar o que, aos olhos da sociedade, era um desastre irreversível.

O casamento perfeito que ela teria com Eduardo – luxuoso, magistral, planejado nos mínimos detalhes – evaporou-se em meio ao escândalo. Em seu lugar, sobraram preparativos apressados, modestos, quase constrangedores.

Não havia mais convites delicadamente caligrafados enviados às famílias mais influentes do Império. Agora, os convites eram poucos, entregues em mãos, acompanhados por sussurros e olhares de pena.

Porque todos sabiam.

Os rumores ecoavam pelas ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro, espalhando-se como fogo em mato seco:

"A impecável Cecília Monteiro de Alcântara foi desonrada."

"Trocar um noivo por outro? Que vergonha!"

"A pobre menina… Mal sabe que Max Vieira de Sá é um devasso, um libertino incurável. Se ele fez isso ao
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