Juliana continuou:- Isso é benéfico para a felicidade de nossa família. Eu não sou uma pessoa mesquinha. Afinal, você é o pai de Michel e ainda paga pensão alimentícia para ele todos os meses. É importante manter um relacionamento pai-filho, caso contrário, seria um desperdício se você estivesse gastando dinheiro para criá-lo e ele não tivesse nenhum afeto por você. Além disso, já estamos juntos há tanto tempo e ainda não engravidei. Se trouxermos Michel para morar conosco por um tempo, talvez eu possa engravidar. Em nossa cidade natal, muitos casais passam vários anos sem ter filhos biológicos, mas depois de adotar uma criança, conseguem engravidar dentro de um ou dois anos.Daulo ficou radiante ao ouvir isso e elogiou Juliana:- Juliana, eu sabia que não estava enganado sobre você. Você é uma esposa sábia e uma mãe exemplar.- Qual mulher não quer ter uma vida tranquila e feliz ao se casar? Se não fosse pela maneira como sua família nos tratou, eu não teria me tornado uma mulher bri
Juliana foi inteligente o suficiente para não continuar com esse assunto.Não importava o quão problemática Carolina fosse, ela ainda era a irmã mais velha de Daulo.Daulo não podia simplesmente cortar os laços com sua irmã.De qualquer forma, ela já havia expressado sua intenção de se aproximar mais de Michel junto com Daulo, o que faria Madalena baixar a guarda. Com o tempo, o casal poderia sair com Michel e Madalena não iria se opor.Só assim, ela poderia concluir a tarefa que aquela senhorita desconhecida lhe deu.Juliana se confortava mentalmente: “Não me culpe por ser cruel, toda a minha família está sendo vigiada. Só preciso ajudar a levar Michel para lugares lotados, para que aquelas pessoas tenham a oportunidade de agir. Contanto que Michel seja obediente e se comporte, provavelmente nada acontecerá com ele.”Se alguém deveria ser culpado, que culpassem Aurora!Foi Aurora quem ofendeu alguém e eles estavam descontando em Michel.Além disso, aquela mulher também disse a ela qu
Natália manteve um sorriso e respondeu:- Além disso, posso vender vasos de flores, adubo para plantas, substrato nutritivo para o cultivo de flores e muito mais. Tenho todos esses itens em minha loja. O senhor precisa de algo em particular?Rivaldo apertou os lábios. Essa mulher na sua frente sempre falava com um sorriso, mas transmitia uma sensação de despreocupação, embora fosse afiada com as palavras.- Vou dar uma olhada primeiro. - Rivaldo falou e passou ao lado de Natália, entrando na loja e explorando a floricultura.Depois de dar uma volta, ele se virou e percebeu que Natália sempre o seguia de perto.Ela fingia ser cega, mas conseguia segui-lo, não era óbvio?- Senhor? - Natália não ouviu os passos leves de Rivaldo e o chamou na direção em que estava virada.Ao ver a expressão dela, Rivaldo ficou um pouco incerto se ela era realmente cega ou apenas fingia.Rivaldo decidiu testar Natália.Ele olhou ao redor da loja e, finalmente, fixou o olhar em um vaso de cacto. Ele pegou o
Rivaldo pegou o celular e verificou que não havia um código QR de Pix para pagamento no balcão. Ele perguntou a Natália:- Sua loja não aceita pagamento via Pix?Natália respondeu honestamente:- Eu não posso ver, então não tenho essas opções.Ela pegou o celular e mostrou a Rivaldo um modelo antigo com teclas, que só podia ser usado para fazer chamadas e enviar mensagens.Natália não podia ver, então só podia usar esse tipo de celular antigo, digitando os números no teclado com as mãos para fazer ligações. Ela não conseguia usar um smartphone.- Também coloquei um aviso na porta da loja, informando a todos que só aceitamos pagamento em dinheiro. Se alguém realmente não tiver dinheiro em espécie, e se minhas duas funcionárias estiverem presentes, os clientes podem escanear o Pix da minha funcionária primeiro, e depois ela me paga em dinheiro.Rivaldo assentiu e pegou a carteira, tirando uma nota de cem e entregando para Natália. Ele não informou a ela que era uma nota de cem.Em seguid
Bruno murmurou uma resposta afirmativa enquanto olhava para Rivaldo segurando um vaso de cactos. Perguntou curioso: - Você comprou isso?- Sim, antes de vir para o trabalho, dei uma passada na Primavera.- Primavera? - Bruno achou o nome familiar, como se já o tivesse ouvido de sua esposa.Rivaldo, sem esconder nada, respondeu sinceramente: - É a floricultura da Srta. Natália. Esse nome não é muito atraente.Bruno comentou de maneira indiferente: - Faz sentido, na primavera as flores desabrocham.Rivaldo ficou sem palavras por um momento.- Já que foi até lá, por que não comprou mais algumas flores? - Perguntou Bruno de novo.Rivaldo apertou os lábios e respondeu: - Minha intenção não era comprar flores. Esse cacto foi uma compra forçada.Ele não podia simplesmente sair da loja sem comprar nada depois de ela se machucar com os espinhos do cacto, não é?- Colocar um cacto na mesa do computador não fica tão bonito quanto um cacto ornamental. Os espinhos são longos, tome cuidado para
Ao ouvir isso, Natália ficou surpresa. Era alguém do Grupo Alves. Seria um funcionário ou alguém da família Alves? Natália não conseguia distinguir naquele momento. Ela pensou que, da próxima vez que Aurora fosse à sua loja comprar flores, poderia perguntar a ela quem estava usando aquele número de telefone.Aurora, sem saber que Rivaldo já havia começado a se aproximar de Natália, foi levada por Bruno de volta à livraria. Lá, conversou um pouco com Stella e recebeu a ajuda de colegas para tecer artesanatos. Primeiro, Aurora pediu que eles seguissem suas instruções para criar uma pequena peça artesanal. Depois de confirmar que as habilidades delas não estavam enferrujadas, Aurora distribuiu muitos materiais do pequeno depósito de sua loja para que elas pudessem levar para casa e continuar tecendo.Depois de se despedir das colegas, Aurora se virou para entrar na loja novamente, quando viu Letícia chegando de carro. Ela parou para esperar e observar Letícia estacionar e sair do carro.
O clima de outubro na Cidade G era extremamente quente e somente nas manhãs e noites se podia sentir um pouco de frescor do final do outono.Depois de se levantar cedo e preparar o café da manhã para a família de sua irmã mais velha, Aurora Garcia pegou sua carteira de identidade e saiu em silêncio.- De agora em diante, temos que dividir as despesas igualmente. Sejam despesas diárias, empréstimo imobiliário ou financiamento de carro, devemos dividi-las justamente! A sua irmã está morando em nossa casa, então temos que pedir a ela que pague a metade também! De que adianta pagar mil reais por mês? Qual a diferença de comer e viver de graça? - Foi o que Aurora ouviu seu cunhado dizer na noite anterior durante a discussão com sua irmã.Ela tinha que se mudar da casa da sua irmã, Madalena Garcia.No entanto, só havia uma saída para tranquilizá-la, que era se casar.Aurora queria se casar em pouco tempo, mas sequer tinha um namorado, então teve que concordar com o pedido da vovó Erica, a ve
- Já que prometi, não vou recuar.Aurora também pensou nisso por alguns dias antes de tomar essa decisão. Agora que havia se decidido, não voltaria atrás.Ao ouvir isso, Bruno não a persuadiuinsistiu mais. Ele rapidamente pegou seus próprios documentos e os colocou na frente dos funcionários.Aurora fez o mesmo.O casamento dos dois foi concluído em menos de dez minutos.Quando Aurora recebeu a certidão de casamento dos funcionários, Bruno tirou do bolso da calça um molho de chaves que havia preparado anteriormente e o entregou a Aurora, dizendo: - A casa que eu comprei fica no Condomínio Rosa. Ouvi dizer da minhaA vovó disse que você abriu uma livraria em frente à Escola Secundária da Cidade G, que não fica longe da minha casa. São cerca de dez minutos de ônibus. Você tem carteira de motorista? Se tiver, posso ajudá-la a pagar a entrada de um carro e você só precisará pagar as prestações do carro todos os meses. Será mais conveniente para você ir e voltar do trabalho. – Bruno continu