Souls Thieves
Souls Thieves
Por: Natasha stephannie
CAPITULO 1

Estados unidos. 13/04. 3:00hs

Ela estava deitada na cama dura e seca da prisão, sua posição não era confortável pois sua enorme barriga de nove meses não deixava, as pontadas fracas estavam começando a incomodar, ela estava soltando baixos gemidos de dor e sua colega que já estava de saco cheio se levantou.

- Você vai ter o bebê agora você pode aceitar isso. - Miriam era uma mulher morena muito durona que dividia a cela com ela.

- Eu não quero ela. - Ela falou deitada na cama ainda soltando os gemidos de dor, até que chegou uma policial para ver o que estava acontecendo logo entrando lá dentro e a ajudando. - Me solta! Ela tem que morrer.

O homem de terno preto andava calmamente pelos corredores vazios da prisão ouvindo os gritos da mulher ficando cada ver mais altos com forme se aproximava de sua cela, quando chegou parou em frente da porta vendo a policial com a ajuda a outra na cela desesperadamente retirar as roupas da outra a força. Eu sorrio e chegou mais perto da mulher que quando o viu arregalou os olhos em espanto que só fez o sorriso do homem aumentar.

- Quem é você? - Ela perguntou. - Quem é você? - Desta vez ela gritou para ele.

- Está louca? Não tem ninguém aqui! - Miriam gritou. O homem do terno preto se aproximou fazendo ela parar de se remexer facilitando as mulheres a retirada de sua roupa.

- Quem mais eu seria garota? - Ele perguntou sarcasticamente passando a mão em sua barriga.

- Tira sua mão daí. - Ela gritou.

- Oque? Você não quer essa garota, porque ainda me impede de tocar? - Ele passou seus braços dentro de sua barriga e tirou algo que a surpreendeu, era a alma de sua filha. - Sabe, ela vai ser um ótimo demônio. - Ele a cheirou. - Ela tem cheiro de pecado, igual a podre da mãe. - A mulher ainda estava estática olhando para a pequena coisa em suas mãos. - Quando ela tiver cinco anos, eu venho buscá-la, e se ela estiver com um arranhão ou estiver em um orfanato, vou te arrastar para vala mais profunda do inferno.

Ele colocou a alma da pequena criança de volta e a mãe da garota desmaiou logo em seguida fazendo o demônio rir, "fraca" ele pensou logo saindo do lugar.

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  México. 13/04. 2:30hs

- Já disse que eu não quero saber dele. - O homem gritou para ela que estava parada em sua porta. - Some daqui!

Ele bateu a porta firmemente fazendo ecoar o barulho por todo o corredor do prédio, a garota que estava com lágrimas nos olhos se virou de vagar tomando um leve susto com o homem de preto encostado na parede fumando um cigarro.

- É tão triste ser rejeitada junto com o filho não? - Ele falou puxando a fumaça e a soltando logo em seguida, ele sorrio e aproximou dela

- Você.... Você é um anjo? - Ele deu mais uma baforada no cigarro rindo.

- Sabe, as pessoas me chamam de várias coisas, mas de anjo é a primeira vez. - Ele chegou perto dela e colocou a canhota em sua barriga. - Um menino, certo?

- Como sabe disso? - Ela perguntou se afastando, mas ele logo chegou perto de novo.

- Você não quer ele. - Ele falou simplista. - Você é uma prostituta, acabou dando pra aquele cara, e por descuido, acabou engravidando do pedaço de merda como você mesma disse.

- Como sabe disso!? - Ela gritou o olhando assustada.

- Achei que já tivesse percebido que sou um demônio. - Ela arregalou os olhos ainda mais. - Vamos fazer um trato, sim? Você tem a criança e cria ela, quando ele completar cinco anos eu venho busca-lo.

- Faria isso por mim? - Ela logo mudou a cara de espanto para felicidade.

- Não por você, eu quero o garoto. - Ele jogou o cigarro no chão o apagando com o pé.

- Pode ficar, ele é todo seu. - Ela disse fazendo ele rir.

- Você ouviu meu contrato, certo? - Ela concordou. - Até os cinco anos, e se você o maltratar eu te deixo sofrer o resto da eternidade.

- Tudo bem, fechado. - Ele se distanciou e virou de costas começando a andar mas parou logo em seguida.

- Ah, e se eu fosse você ia para um hospital. - Ele olhou para o seu relógio que marcava 2:43. - Já é quase 3:00 da manhã.

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China. 13/04. 2:50hs

A mulher estava com uma garrafa de vodca e com uma roupa muito curta, sua maquiagem estava toda borrada, Ela estava grogue e um pouco bêbada por ter ingerido álcool em excesso. Quando ela levantou sua cabeça viu um homem parado a olhando.

- Hum, oi bonitão. - Ela chegou perto dele se apoiando com dificuldade em seu peito por causa de sua barriga enorme.

- Oi garota. - Ele falou olhando para a barriga da mulher.

- Estou tão chateada, porque não me dá um pouco de atenção hum? - Ela falou e ele rio.

- Eu não vim te encontrar porquê quero te foder garota, seu garotinho vai nascer daqui a pouco, eu quero ele.

- Você vai levar Ele para longe de mim? - Ela sorriu.

- Sim, mas você vai cuidar dele até os cinco anos, quando ele completar cinco anos eu venho busca-lo. - Ele saiu do encosto dela. - Você vai poder voltar pra sua vidinha medíocre.

- Podia me ajudar a comemorar. - Ela chega perto do homem de novo que logo desvia.

- Já estou ajudando.

Ele vai em bora e alguns segundos depois ela começou a sentir dor gritando para alguém a ajudar.

Dias atuais

Eles saíram juntos do complexo do FBI colocando os óculos escuros no rosto observando as movimentadas ruas de Nova York.

- Aí estou tão entediado. - Jake Falou arrumando seu casaco sobre os ombros.

- Quando é que você não está entediado? - Lara riu levantando o copo do Starbucks e levando até a boca.

- Hola chicos. - O garoto Parou uma bmw na frente dos dois sorrindo. Eduardo era mexicano e na maioria das vezes gostava de falar na sua língua original.

- Hola muchacho, como estás? - Lara responde o irmão na mesma língua.

- Que carro é esse? - Jake Falou se aproximando junto com a irmã.

- é o seu acesso pro paraíso. - Ele sorriu passando a cantada para irmão.

- Parem de flertar um com o outro. - Ela riu. - Vamos temos uma investigação a fazer

- A suas ordens senhorita. - Jake Abriu a porta de trás do carro lhe dando seu lindo sorriso fazendo ela sorrir e entrar no carro, ele fechou e rodeou o carro entrando na porta da frente.

- Para onde vamos? - Eduardo falou ligando o carro.

- Vamos para esse endereço aqui, parece que ouve um assassinato no local, três pessoas mortas. - Ela entregou o papel com o endereço escrito para ele.

- Ótimo, mais três almas pra gente. - Ele acelerou o carro. - Muitas pessoas estão morrendo ultimamente, daqui a pouco o inferno vai ficar cheio.

- É, provável que aja uma facção criminosa ou ate mesmo uma máfia, Jake fez uma investigação e pelo o que parece essas pessoas todas vendiam drogas, armas e munição de alta qualidade. - Lara falou olhando o monitor em seu braço.

- Pelo menos as almas vão ser nossas. - Jake falou sorrindo. 

- Essa certamente foi a melhor ideia de todas. - Albert simplesmente apareceu no carro fazendo os outros se assustarem e Eduardo quase perdesse o controle do carro.

- Por el amor papi, não faça isso com a gente. - Ele dramatizou voltando sua atenção a pista.

- O senhor podia parar de fazer isso? - Lara falou para o pai que a minutos antes aparecerá ao seu lado.

- Hahahaha, parem de ser dramáticos, só queria saber se estão bem.

- Estamos ótimos. - Jake o respondeu. - Mas nossos corpos já estão cheios de mais, querendo ou não ainda somos humanos e não aguentamos a pressão delas.

- Tudo bem, toquem aqui. - Ele estendeu seu braço e os três tocaram sentindo um enorme solavanco em seus corpos sentindo as almas indo para o corpo do demônio. - Aahh, que sensação ótima.

- Como é que... que você aguenta? - Lara disse respirando com dificuldade. - Sempre a mesma coisa.

- Eu sou um demônio, eu tenho que aguentar. - Alfred se gabou. - Eu estou indo, sigam com o trabalho de vocês, estão se saindo muito bem. - Ele falou e desapareceu em sua típica fumaça preta.

- Lara, chegamos, é aqui? - Eles olharam para o grande prédio amarelo.

- Sim é aqui. - Eles desceram do carro parando em frente ao prédio.

- Cara, que lugar depressivo.

- Nem me fale. - Jake Concordou com o irmão olhando para os lados.

- Vamos. - Lara falou entrando no prédio.

Eles seguiram a irmã para dentro do prédio, chamaram o elevador e subiram para o décimo terceiro andar, chegando lá várias pessoas estavam na porta de seus apartamentos.

- Gente de mierda curiosa. - (Pessoas curiosas de merda) Ele Falou olhando as pessoas.

- Por favor todos para dentro de casa, não saiam até que a gente não esteja, mas aqui. - Lara falou indo com os outros dois em direção ao 222, eles bateram a porta e em alguns segundos depois ela foi aberta por um policial de mais ou menos 30 anos.

- Não tem nada para ver aqui senhorita. - O homem tentou fechar a porta, mas Lara o impediu batendo a mão na porta a abrindo novamente.

- Desculpe senhor. - Ela levantou o distintivo na frente do rosto do policial. - FBI, fui convocada para investigar o caso.

- Não sabia que o FBI andava com armas de alta precisão.

- Nós andamos. - Ela o respondeu.

Lara olhou para dentro da casa, a sala estava cheia de sangue provavelmente das vítimas, quando ela levantou seu olhar outro policial foi na direção dos quatro.

- Deixa disso senhor Steve. - Ele falou empurrando o amigo para o lado. - Olá muito prazer, pode me chamar Karl.

- Lara, Lara Cooper. - Lara falou entrando. - Onde estão os corpos?

- Eles estão no outro cômodo.

Ele os direcionou para o quarto onde avia três corpos cobertos com panos brancos em cima das camas do quarto, Lara chegou perto e puxou o pano de um dos corpos o examinando.

- Descobriram algo? - Jake Perguntou olhando para Karl.

- Nós não achamos nada aqui dentro a não ser os corpos. - Lara tocou no rosto do homem puxando a alma do pobre coitado para seu corpo enquanto seu irmão deixava o policial ocupado. - As janelas também estavam estouradas.

- Eduardo me ajuda a virar o corpo. - Lara pediu para o irmão que prontamente ajudou chamando a atenção de Karl, Jake Aproveitando a situação pegou as outras duas almas e seguindo para perto do policial. - Me empresta a pinça. -  Eduardo Colocou a mão no bolso e retirou a pinça.

- O que vocês vão fazer? - Lara não respondeu enfiando a pinça no buraco da bala fazendo espirrar um pouco de sangue em seu rosto, ela continuou remexendo o local até a pinça pegar algo, então ela puxou a pinça para fora junto com a bala encharcada com o sangue.

- Sniper, por isso os vidros estão estourados. - Jake Falou. - E pelo estilo da bala deve ser uma L115.

- Vocês podem saber de tudo isso apenas por uma bala? - Karl falou espantado logo retirando um saco plástico de seu bolso e estendendo na direção da garota.

- Eu sinto que não é só isso. - Lara falou recebendo o saquinho de plástico e colocando a prova dentro. - Não parece morar apenas três pessoas aqui. - Eduardo Chegou perto da parede vendo que está estava com um pedaço do papel de parede demasiado novo para o resto do apartamento.

- Haha, muchachos, acho que encontrei algo. - Ele falou arrancando o papel de parede revelando uma porta de madeira. - Vamos entrar?

Lara balançou a cabeça positivamente tirando sua magnum da cintura e apontando para a porta, ela fez um sinal e ele chutou a porta, assim que a porta abriu sentiram um cheiro de podre fazendo eles colocarem a mão para reprimir que o cheiro atravessasse suas narinas, eles seguiram em frente e assim que entraram avistaram o corpo já um pouco apodrecido pendurado pelos braços, coberto de cortes e sangue por todo o corpo.

- Ah merda. - Grudado no corpo, um papel agora sujo estava escrito com o próprio sangue da vítima.

"Esse foi só o começo"

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