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48- Impostora
-Por favor, acabe com isso logo - Falei com dificuldade, meu corpo todo doía e eu não aguentava mais.Naquele lugar eu tinha perdido a noção do tempo, não tinha nenhuma janela e eu estava me sentindo cada vez mais claustrofóbica, eu só queria que tudo aquilo terminasse logo, todos os dias eu apanhava do meu carcereiro, ele queria informações que eu não tinha, a única coisa que eu sabia naquele momento era que meu irmão e o Pedro estavam certos, eu não conhecia o meu marido, o que eu tinha visto não era nem a metade do que ele fazia! Ele estava envolvido com algo sério e pelo que aparentava era com algum tipo de máfia, o que eu não conseguia entender era o que aqueles homens queriam, parecia não fazer sentido nenhum estar ali, eu não sabia nada e não precisava ser um gênio para perceber isso, eu nunca colocaria a vida do meu filho em risco, já que era isso que estava em jogo agora.-Eu juro que… eu não sei de nada - Respondi com a boca cheia de sangue, olhei com meus olhos inchados par
49- Oportunidade unica
-Graças a Deus!Achei uma janela em um dos quartos, eu peguei um lençol velho jogado no chão e consegui fazer um canguru para o Alex, por mais que meu ombro estivesse doendo estava mais fácil se suportar do que carregar ele nos braços, já eu precisaria estar com os braços livres para conseguir sair dali! Fiz o melhor que eu pude e garantia de que ele estivesse seguro.-É agora a hora!Peguei uma cadeira e usei a perna para quebrar a janela, tirei os cacos maiores e passei por ela, podia sentir minha mão ardendo e minha pele ardendo, mas não era hora pra isso, me agachei e olhei em volta e vi que estava em uma espécie de hotel, estava no meio do nada! Fui agachada até os fundos, não tinha carro nenhum, então eu tinha uma chance. Tinha uma estrada e meio que uma floresta, eu sabia que pela estrada ia ser bem mais rápido e que eu poderia conseguir uma carona, mas a floresta ainda era a opção mais segura!Continuei agachada e fui até a floresta, corri um pouco dentro daquela mata densa, a
50- Confissões
Desde que eu me conheço essa é a primeira vez que eu sinto algo desse tipo! Eu não podia me movimentar ou falar, era uma sensação de morte em vida, estava presa no meu próprio corpo! Em determinada parte do dia eu sentia dores intensas e eu queria gritar, mas não podia! Tinha que contar com a ajuda de quem cuidava de mim, podia escutar tudo o que as pessoas falavam, com o tempo minha memória voltava aos poucos, a cada minutos eu sentia fortes dores que me faziam lembrar e começar a enxergar o que de fato estava acontecendo ao meu redor. Lembro da vez que o Dr. Luke disse que para que minha memória talvez voltasse era necessário passar por um trauma maior do que eu sofri, agora eu entendia que esse trauma era emocional e que talvez se eu tentasse seguir com o que eu sabia, teria desistido!-Engraçado ver você assim!Era a voz da Sophia!-Como pode um ser tão desprezível e desgraçado como você ainda estar vivo depois de tudo isso? Eu tentei de todas as maneiras, mas você não morre!-Dro
51- Quebra-cabeça
Minha cabeça doeu de uma forma inexplicável, consegui mover meu dedo um pouco, o bastante para que o Filippo pudesse sentir, foi quando ouvi muitos passos e uma movimentação maior do que o normal, eu podia ouvir conversa, risadas e principalmente sussurros. Pensei por um momento que talvez aquilo não seria uma atitude segura, já que muitas pessoas me querem morta pelo que eu sabia agora.-Sra Blackwood, se estiver me ouvindo, mexa seu dedo novamente! - Uma mulher falava próximo a mim.-Eu não me movi, não fiz nada!Elas se movimentavam e mexiam no meu corpo, teve alguma coisa que elas fizeram que me causou tanta dor, mas eu me mantive parada.-Sr. Klein, como dissemos, foi apenas um espasmo…-Eu tenho certeza que ela mexeu! - Ele falava alto-Sim, mas foi um espasmo, normal em algumas situações…Ouvi mais barulhos e um silêncio, foi quando ele se aproximou de mim novamente.-Eu sei o que eu senti, você ainda está aí não é minha menina? - Eu podia sentir o calor quente da sua mão.Será
52- Luta pela Vida
Eu lutava a cada minuto para tentar me recuperar o mais rápido possível, meu objetivo era poder cuidar do meu filho e desmascarar minha irmã, apesar de tudo minha família e merecia estar livre dessa ameaça, com todos aqueles seguranças ela não chegaria perto de mim tão fácil, mas isso não garantia nada, ela era capaz de tudo e agora eu entendia isso.Tentava tanto que chegava a exaustão, recebia cada vez menos visitas e Dylan quase nunca ia me visitar e eu sentia a sua falta, com a volta da minha memória tudo estava confuso, lembranças do passado se misturavam com o presente e isso me fazia duvidar, tanto dos sentimentos do Dylan quanto os do Pedro.Eu não conseguia saber quem mais estava envolvido em toda essa trama, às vezes eu desistia e pensava que talvez com a minha morte tudo se resolveria e Alex estaria seguro, mas as palavras de Sophia ressoavam na minha cabeça e se ela se casasse com Dylan, apesar de isso doer meu coração demais, minha real preocupação era o Alex no meio disso
53- Conflito Indireto
Minha recuperação estava mais demorada do que eu podia imaginar, tentava todos os dias um pouco, mesmo assim ainda estava em uma cadeira de rodas, fiquei muito tempo em coma e por conta disso minhas pernas não “correspondiam” os movimentos que eu queria executar, finalmente eu estava tendo alta do hospital e consegui voltar para minha casa que agora estava adaptada para as minhas novas condições. A previsão é de que eu poderia voltar a andar com a fisioterapia, mas isso no fundo era algo que me incomodava muito, mas não era o momento de reclamar já que Sophia finalmente foi presa e Joe também respondia a vários processos e já estava com a prisão decretada. As coisas ainda permaneciam sem resposta, mas o que ainda não entrava na minha cabeça era aquele aúdio do Dylan, como que ela teve acesso a aquele áudio e para quem era?Eu entendia o lado dele, até porque eu fiquei mais de 4 meses em coma e sei que ele precisava de ajuda com o Alex, mas me sentia traída de alguma maneira, por que
54- O Encontro
Ao chegar na casa do Sr. Filippo, eu estava me sentindo com vergonha, por mais que ele fosse meu pai, no fundo eu tinha medo de confiar em alguém de novo e agora tinha o Alex, mas dadas as circunstâncias eu teria que arriscar, por que eu sabia que ali seria muito mais seguro do que a minha casa e se algo acontecesse eu protegeria Alex com a minha vida se fosse preciso!Eles adaptaram a casa toda para a minha “nova condição”, apesar de estar daquela maneira, ainda não tive tempo para assimilar tudo ou até mesmo me lamentar, eu cuidava do Alex em tempo integral e no tempo restante, eu trabalhava e só parava para descansar ou até mesmo ir para fisioterapia ou terapia.-Você precisa descansar… - Zyan falava comigo por telefone, a cada entrega ele me ligava e perguntava se eu precisava de algo.-Eu vou mais… antes preciso garantir o futuro do Alex - Falei olhando para ele que dormia no berço-Ele tem pai e tenhho certeza que o Dylan não deixará faltar nada para ele - Zyan afimava -Eu sei…
Revelação Inesperada
-O que você quer? - Perguntei sem paciência-Quero? - Ele riu - Por que você está agindo assim?-Será que não é por que você me trocou e me impediu de ver meu filho?-Você tem que entender… - Ele tentava se aproximar, porém Nick se colocou na minha frente.-Nada que você fale vai justificar… - Olhei para ela com raiva - Você sempre teve todo o direito de seguir com a sua vida, mas me impedir de ver o Alex não!-Então você está assim só por… - Ele me olhava espantado-Ele? - Olhava para ele chocada com o questionamento - Você achou que era por sua causa também? Não… Como é que eu posso cobrar alguma coisa de você? Olha para mim!-Helena… Não - Ele tentou novamente se aproximar -Dylan… A nossa conversa aqui é outra - Mudei de assunto - Não era é momento de discutir relação e sim resolver isso que está acontecendo… De novo!-Quem você acha que é dessa vez? - Ele me olhou-Acho nada, tenho certeza que Lisandra está envolvida nisso!-Eu??? - Lisandra parecia chocada com a acusação - Sua c