capítulo 4

Michela

Bufei de raiva enquanto caminhava pelo corredor, ouvir Laura se lamentando por causa das minhas roupas, em sua grande maioria serem vermelhas , ou me provocando me chamando de rainha vermelha me irritou intensamente, ela sabe que odeio ser chamada assim.

Desci as escadas com máximo de cuidado, evitando fazer barulho para não ser vista por ninguém. Caso contrário dariam com a língua pelos dentes ao meu pai, e a última coisa que quero hoje. Os empregados dessa casa tem a péssima mania de tudo informar ao meu pai.

Estou cansada e irritada, minha viagem para Colômbia não saiu do jeito que eu desejava. Porém não desistirei!

Quando pisei o último degrau das escada observei ao meu redor, analisando o local antes de avançar. Só não contava que o idiota do meu irmão, estaria se escondendo na péssima luminosidade da lateral da escada, quase ficando embaixo dela.

- Vai algum lugar menina?- sobresaltei com o susto que tomei, com a voz de Dino

- Se vou ou não, não é da sua conta. - o respondi sendo grossa

- Deixa papai saber disso. - me disse em tom de ameaça

Girei em sua direção, ficando frente a frente com ele, meus olhos percorreram, avaliando seu estado. A péssima iluminação, da lateral da escada, não me deixou confirma, que Dino estava se drogado. Invés de vender a mercadoria, fica a utilizando e procurando a morte, idiota.

Fomos ensinados pelo nosso pai, jamais usar a mercadoria, um bom Capo jamais experimentar e se vicia, tem outras formas de saber se a mercadoria é boa.

- Experiente contar ao papai que sai. - avancei em sua direção, parando a poucos centímetro - Conto a ele que quem fez todo treinamento que fez foi eu. - o ameacei abertamente - Enquanto a você. - coloque a não no seu peito. - Ficou vagabundando. - cuspi as palavras

- Não tem como provar. - retrucou

- será que não tenho? - indaguei com um sorriso debochado

A algum tempo reuni as provas e as guardei muito bem, no momento certo as usarei. Tenho que sempre está a um passo a frente. Virei balançando os cabelos e comecei a caminhar, sem presta atenção no que dizia o imprestável que tenho como irmão.

Passei mas breve possível pela portas dos fundos, logo avistei Fred estava encostado ao carro de Laura, distraído observando o céu estrelado. Nem notou minha aproximação, quando se deu conta já o estava fuzilando com olhar, gesticulei sair da minha frente, murmurou um desculpe,assenti.

- A camaleoa?- o questionei, antes de abrir a porta do carro

- Aguardando as ordens da senhora, chegará como sempre 10 minutos após a senhora.- Fred me informou, desviou o olhar assim que sentei no banco do motorista.

Olhei de relance para as minhas pernas, o sobretudo subiu me deixando ainda mas irritada e desconfortável, deixando as minhas coxas expostas Puxei a porta com força a batendo, Laura ver com certeza dará um chilique.

Segurei com firmeza o volante, fechei os olhos e respirei fundo, me preparando emocionante.estou indo ,de encontro ao meu inferno pessoal, nao me deixarei vencer, serei dissimulada o máximo possível, e paciência inexistente que permitir.

O trajeto até o maldito hotel de quinta nos subúrbios até que foi rápido, tantos lugares melhores aquele maldito velho tinha que escolher esse antro? O bairro da Forcela fica a 1.2 km do centro histórico de Nápoles,e comandada pelo nosso clã a casmorra, aqui nesse bairro fica grande parte do gerenciamento de resíduos e distribuição da cocaína, e um dos bairros do subúrbios mas perigosos. O bairro é conhecido pelos constantes tiroteio, os jovens do bairro brigam constantemente para manter sua posição nas ruas.

Parei o carro diante o decadente hotel, sua fachada azul desbotada pelo tempo, desci do carro fiz um gesto para um rapaz, que perambula pelas ruas do bairro comprindo ordens do capo.

- Cuide muito bem desse carro. - arremesse as chaves em sua direção- caso contrário sabe o que acontecerá. - dei-lhe um aviso, e duvido que pagará para ver - Você não me viu. - apenas assentiu as minhas ordens - caso o senhor Gambino perguntar, diga que o carro foi deixado aí, e você não viu quem foi. - preciso me precaver.

Cruzei o Hall de entrada avaliando com cuidado, um possível perigoso. A cada vez que venho aqui, corro o risco de ser vista por um dos capos, que não exitaram em me denunciar.

Os frequentadores em sua grande maioria são prostitutas, usuários de cocaína, que vem para esse antro para não serem descobertos, enquanto estão nos efeitos da cocaína, encontros clandestinos de alguns mafioso.

O rapaz da recepção assentiu ao me ver, passei sem grandes problemas, afinal é um dos meus soldados.

Caminhei pelo corredor sujo e empoeirado, as paredes estão com manchas pretas devido a umidade, em alguns pontos o reboco está querendo cair, o piso deteriodo pelo tempo, o corredor e mal iluminado devido a partes elétricas danificadas.

Me da um ódio extremo, quando sou obrigada a vim nesse antro. No corredor da para se ouvir o som das pessoas pelos quartos, que ecoam e se misturam não se dando para compreender uma única palavra , em meio a tudo isso, ouvimos alguns gemidos.

Ajeitei novamente o sobretudo sobre mim, parei diante a m*****a porta que esconde quarto luxuoso, que não se condiz com esse covil.

Bati na porta respirando fundo, e colocando uma bela máscara de dissimulação, esboçando um sorriso.

A porta se abriu revelando o local, o oposto do corredor que estou , o velho me olhou de cima a baixo me avaliando, com um olhar faminto, se afastou me dando passagem, me seguiu com olhar assim que passei por ele.

Caminhei tranquilamente e me sentei no bar, cruzando as minhas pernas, ficando de frente ao velho asqueroso.

- Queria me ver consigliere? - perguntei olhando para as minhas unhas, reparando um pequeno lascado, puxei rapidamente ante que destrua restante da minha unha.

- Michela, Michela. - disse se aproximando, colocando a mão sobre a minha perna nua -Pelo visto, o sol da América do Sul lhe fez bem. - ironizou passando a mão na marca de bronzeado, retirei a sua mão

- consigliere Ciro. - disse de uma forma sensual

- A princesinha mas uma vez, ultrapassando os limites. - sarcástico passou as mãos nojentas nos meus cabelos. - Como será que Don Campanaro reagiria, ao saber da sua filhinha está indo além das suas ordens? - me questionou

- Meu pai e um homem ocupado. - deviei o assunto, chegou a hora de me divertir com essa velho nojento.- Não tempo a perder! - rebatendo

Só de olhar seu triste ser me enoja, esse asqueroso é fedorento, cheira uma mistura de suor com uísque de péssima qualidade, o suor e evidente, devido as manchas na sua camisa,em baixo das axilas, para completar esse ser deprimente e careca, está acima do peso.

Ainda tem essa arrogância, de me enfrentar, semicerrei meus olhos de um jeito sensual, o idiota sempre cai como um patinho.

Não sabe com o monstro que está lidando, apenas estou nessa m*****a situação, devido a uma falha de Laura, se o matar agora leventarei suspeitas, e a última coisa quero no momento.

Abri os botões do meu sobretudo, revelando a minha lingerie nada discreta, que sobresalta entre o couro do vestido,deixei o sobretudo cair no chão, sobre os olhos famigerados. Dei alguns passos em direção ao bar, para me servir de uma bebida.

Ciro abaixou e pegou o sobretudo, fazendo um gesto que me deixou agoniada, cheiro o meu sobretudo, o esfregando em seu rosto secando o suor de sua testa.

- Vamos parar de brincadeiras Michela. - rosnou

- Que isso! Não conversamos ainda,você é muito apressado.- bebi uma dose de uísque, me fiz de ofendida

Me aproximei ficando a poucos centímetro , passei a mão na alça do meu vestido de couro negro, deixando cair pelo meu ombro abaixo. O olhei com sensualidade, ficou observando a marca do biquíni sobre a minha pele.

- Fiquei bem bronzeada? - o provoquei abaixando meu sutiã, fazendo- me de insegura

- Ficou maravilhosa, uma tentação em forma de mulher. - passando a ponta do dedo sobre a minha pele nua.

Suas mãos foram a minha cintura, Percorri meus olhos para suas mãos, me puxou pela cintura com força. Me fazendo me aconchegar ao seu corpo, me causando calafrios de náusea com seu toque em mim , enquanto minha mente trabalhava.

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