Como se sentisse meu olhar nele, ele levantou os olhos e encontrou os meus.
Desviei rapidamente, mas quando ele voltou sua atenção para os documentos, olhei de volta, vendo quando ele deu uma rápida olhada no decote de Isadora.
Senti uma pontada de ciúme, embora soubesse que era difícil evitar olhar, mesmo para mim, pois o decote de Isadora era evidente, mesmo com roupas compostas.
一 Pronto, Isadora. - disse Christian, assinando os papéis.
一Obrigada, senhor Christian. - respondeu ela, sorrindo educadamente antes de sair da sala.
Fingi estar mexendo no computador quando ouvi os passos de Christian em direção à minha mesa. Levantei o rosto quando e
Chegamos ao hospital e Ariel foi levada para fazer os exames. Enquanto esperávamos, fui atender a ligação do cliente que deixei no bar. Expliquei tudo a ele, finalizei a ligação e peguei um pouco de água para Ariel.Ao voltar para o corredor onde ela estava esperando o resultado dos exames, percebi que o doutor Gael, que a tinha atendido anteriormente e deixado em casa, estava lá conversando com ela.Eu sabia que esse médico havia se interessado por Ariel desde o início, mesmo que ela não percebesse.Observei a interação deles por um momento. Os dois se viraram ao me ver se aproximar.一 O resultado já saiu? -
Ela me observou por um momento e então sorriu, o que me trouxe um alívio imediato.一 Você poderá ficar aqui na cobertura comigo. - continuei. 一 Eu também já não estava aguentando aquele prédio.Ela sorriu novamente, uma expressão calorosa e suave. 一 Você durou muito tempo ali, mas eu não vou morar com você.Suspirei, puxando-a para outro beijo, prolongando o momento de intimidade.一 Depois resolvemos isso. - murmurei contra seus lábios.Levantei-me e a levantei também, segurando sua mão com firmeza enquanto a guiava de volta para o quarto.
Chegamos à delegacia e, após aguardar por alguns momentos, fomos chamados pelo delegado.Ele se apresentou como delegado Felipe Ramos, um homem de meia-idade com um ar sério e eficiente.Ele nos conduziu a uma sala, onde colocou um laudo e algumas provas sobre a mesa, incluindo um galão de gasolina.一 Os bombeiros trouxeram o laudo e as provas. - começou o delegado Ramos, apontando para o galão. 一 Foi encontrado a alguns metros de distância do prédio. Só foi possível porque uma vizinha viu um homem saindo correndo e jogando o galão longe.Senti a raiva crescendo dentro de mim. 一 Encontraram o homem? - perguntei, tentando ma
As duas olharam sorrindo para nós uma última vez antes de sair. Cobri o rosto com as mãos, sentindo a vergonha me consumir.一 Estou com tanta vergonha. - murmurei, minha voz abafada pelas mãos.Christian se aproximou, tirando minhas mãos do rosto e as beijando. Ele olhou nos meus olhos e disse com ternura:一 Você não precisa sentir vergonha de nada.Abri a boca para dizer algo, mas fechei novamente, incapaz de encontrar as palavras. Ele se inclinou e deixou um selinho nos meus lábios.一 Vamos logo para o interrogatório. - O chamei, tentando recuperar minha compostura.&n
一 Acho melhor eu ficar no quarto de Alicia, se isso não for te incomodar.Ele me beijou suavemente. 一 Não vai me incomodar. Quero que você se sinta confortável em casa. A partir deste momento, ela também é sua.Senti meu rosto esquentar e ele sorriu, pegando as caixas e se dirigindo ao corredor. Segui-o até o quarto, onde ele colocou as caixas próximas à cama. Levei minhas malas até o armário, tentando me organizar. Olhei para ele, sentindo um misto de gratidão e incerteza.一 Obrigada por me dar esse espaço, Christian. - disse, minha voz suave. Ele se aproximou e me puxou pela cintura, colando nossos corpos. 一 Você não precisa agradecer. Eu me sinto mais tranquilo sabendo que você está aqui, onde é mais seguro.Assenti, ainda pensativa sobre tudo isso. A realidade da situação ainda me pesava, mas a presença de Christian trazia um certo alívio.Enquanto organizava minhas coisas no armário, ele continuou me observando, seus olhos cheios de preocupação e carinho. 一 Se precisar de q
Acordei no dia seguinte e me virei para olhar Christian, que ainda dormia ao meu lado. Fiquei observando-o por um tempo, admirando o quanto ele era bonito. Um leve rubor alcançou minhas bochechas ao lembrar da noite passada, de como meu corpo reagiu e gostou… Tinha tempo que eu não sentia esse tipo de prazer. 一 Se você continuar me encarando dessa forma, vou te tomar na cama e te beijar profundamente.Seus olhos ainda estavam fechados, mas havia a sombra de um sorriso em seus lábios.Corei, sorrindo, e ele abriu os olhos, me puxando para mais perto e cobrindo meu rosto e pescoço com uma série de beijos. 一 Você dormiu bem? - ele perguntou.Assenti, respondendo, 一 Sim, não tive nenhum pesadelo. Aliás, melhor do que qualquer outro dia.Christian beijou minha testa e olhou diretamente nos meus olhos, os seus brilhando com certa malícia. 一 A única solução para esses pesadelos acabarem é você dormir comigo todas as noites.Sorri, meio brincando, 一 Você está aproveitando da situação.一
Meu mundo desabou. Senti as lágrimas encherem meus olhos enquanto lutava para manter a calma.Olhei na direção de Christian, que estava ao telefone, e ele percebeu minha expressão. Encerrando a ligação rapidamente, ele se aproximou, a preocupação evidente em seus olhos.一 Max, eu vou falar com Christian e vou o quanto antes. - consegui dizer, minha voz trêmula. 一 Aguenta firme, tá? Eu já vou.Desliguei o telefone e me voltei para Christian, as lágrimas finalmente escapando.一 Ariel, o que aconteceu? - ele perguntou, sua voz cheia de preocupação.一 É