Capítulo 11 - De volta dos mortos

COMEÇOU COM UM zumbido. Depois pareciam sussurros ouvidos através de uma parede. Então era o tamborilar de dois corações. Um jovem e vigoroso, o outro errático e irregular. O ruído de martelo e cinzel sobre pedra sólida ecoava no que parecia ser uma câmara oca. Havia outros sussurros mais distantes, indefiníveis. Podiam ser dez ou vinte. O som de máquinas mecânicas fazia estremecer as paredes externas. Os sussurros agora eram vozes. Firmes, nítidas. Eram dois. Falavam num idioma estrangeiro anasalado. Me parecia inglês.

— Ei, Peter! Traga aqui a lanterna. Acho que tem algo dentro dessa câmara.

Estavam perto o suficiente agora para que eu sentisse o odor de suor em suas peles. O velho cheirava a colônia vagabunda de alfazema. O mais jovem tinha cheiro de leite estragado dentro das calças e suas mãos tremiam segurando um instrumento pontiagudo de

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