A Policial e o Dono do Morro
A Policial e o Dono do Morro
Por: AutonomaRS
Capítulo 01

O começo.

Olá me chamo: Jenny Mena e tenho 25 anos, fui recetemente transferida para 6°DDM (Delegacia da Mulher) do Rio de janeiro.

Quando sai do quartel militar,já formada tive algumas dificuldades para acharem algum lugar para eu trabalhar por causa do meu currículo extenso de advertências,exemplo:

- Brigas com meu superior.

- Falsas acusações

- Brigas com colegas de profissão

- Faltas na atividades

-Entre outras que não vale a pena falar.

Então quando acharam uma vaga na DDM, surgiu um alívio para meu superior que já estava cansado de tanto problemas.

Não que eu seja problemas mais eu dificulto a vida dos policial corruptos que infelizmente existe na maioria, e isso acontece meus castigos sujando o meu currículo.

Estou no meu quarto, arrumo meus cabelos loiros fazendo um coque neles e colocando meu uniforme quando estou amarrando meu coturno, chega uma notificação no meu relógio que está conectado ao meu celular.

É uma mensagem da minha dupla.

Vera: Jenny por favor, não se meta em confusões. Na outra semana eu volto das férias para te colocar juízo.

Vera é minha dupla, é a pessoa que eu mais confio e entrego a minha vida para ela. Ela já me salvou muitas vezes quando estava em operação mais.. ela acabou se apaixonando e engravidando do Sub Gerente do Morro, e o boato se espalhou e isso acabou ela perdendo o respeito dos colegas.

Mais eu não dou bola, acho que depois que saímos do quartel ou delegacia nossa vida pessoal não importa pros outros depois que acabou o expediente somos livres para fazer o que quer, mais se fosse eu... Eu não me envolveria mais o que ela me contou e que ele acabou enganando ela e a gravidez aconteceu quando se encontravam fora do morro, foi um caso de uma vez.

Eu termino de me arrumar e pego meu celular para mandar mensagem para ela.

Mensagem: Ok dona Vera KKK estou com saudades, como está a minha afilhada?

Nós se damos tão bem, que ela confiou em mim para ser madrinha da filha dela, mesmo eu não mantendo muito contato por que o Carlos (o pai da criança) não deixa ela sair do morro, as poucas vezes que eu encontrei Vera na pracinha perto do morro, conheci minha afilhada que tem um sorriso muito fofinho.

Sai do quarto e desci as escadas do hotel que estou hospedada pelo governo e fui pra copa aonde encontro outros soldados que quando me notam eles cochicham algo que não consigo escutar.

Pego um saco descartável e arrumo em uma bandeja de isopor algo para eu levar para delegacia enquanto isso o Capitão Hernandez se aproxima de mim esperando a minha continência.

Oh ódio!

Faço a continência na força do ódio, quase derrubando tudo que estava nas mãos e ele um grande tarado me olha de cima a baixo.

Já tivemos um caso eu e ele, mais infelizmente seu poder autoritário subiu a cabeça e com ele eu estava todo tempo no quartel, principalmente quando estávamos no momento íntimo.

Tudo tem que ser do jeito dele e somente ele se divertia e quando ia minha vez para brincar no "parquinho" ele broxava.

Hernandez: Bom dia Soldado! Quero falar com você antes de você ir.. me acompanhe!

O que ele teria inventado agora? Deixo as coisas que eu pensava em levar para comer na delegacia quando tivesse tempo e o acompanho até a garagem do hotel.

Hernandez: Entre no carro por favor Jenny.Eu te levo a Delegacia e falo com você no caminho!

Ele abre a porta do carro e acabo ficando surpresa, alguém deve estar muito mal que vai se salvar por que Hernandez me tratando assim? Só poderia ser um milagre!

Assim no caminho ele começa a dirigir tenso com as mãos no volante e eu digo:

- Acho que já pode falar agora? O que seria capitão?

Falo como sempre, não é só por que ele mudou do nada que eu vou mudar também.

Hernandez: Jenny sei que nossa relação terminou tão mal e você provalmente me odeia como capitão e como namorado também mais eu preciso da sua ajuda.

Ele para no acostamento e olha para minha direção com os olhos lagrimados.

__ Eu.. eu..

Na verdade não sabia o que falar

Hernandez: Estou doente! Eu tenho uma doença rara e meu único desejo e que eu termine meus dias contigo.

Eu fico pálida e com os olhos arregalados, como assim? Doente? Que porra é essa?

__Hernandez, o que tivemos foi.. foi intenso mais não sou a pessoa certa para ficar com você nesse momento delicado.Você deve procurar sua família!

Ele fica com o corpo tenso que seus dedos no volante ficam brancos de tanto ele apertar as mãos, ele estava com uma cara de decepção nítida.

Hernandez: Você não tem dó no coração? EU ESTOU DIZENDO QUE ESTOU MORRENDO!

Ele grita no carro que sua voz chega fazer eco, mesmo com vários carros passando por nós em altas velocidades.

Eu abro a porta fugindo dessa confusão é muita informação fico com os pensamentos perturbados e começo a caminhar a pé para a delegacia. NÃO CONSIGO PARAR DE PENSAR!!

Não demoro muito para chegar na delegacia, estou exausta! Caminhar mais de 3km a pé não estava preparada para esse cárdio.

Me arrumo no vidro da delegacia que era todo preto e dou os últimos ajustes.

Abro a porta e ganho vários olhares rápidos e começo a caminhar para o balcão que tem uma moça de uniforme no telefone.

__Com Licença!

Ela me olha e desvia o olhar me amostrando o dedo pedindo silêncio.

No momento eu fico em silêncio por que pensei que fosse uma emergência mais depois noto que ela está falando de sua vida no telefone me ignorando totalmente.

Bato minha mão no balcão que ela se assusta e isso chama bastante atenção das pessoas que estavam no redor que chegaram a parar o que estava fazendo para nós olhar.

__Moça!

Eu fuzilo ela com o olhar e ela me faz o mesmo mais desliga o celular e deixa na mesa.

Quando ela ia falar algo, alguém interrompe.

__Bom dia! Você deve ser a soldada nova?

Uma mulher de cabelos compridos pretos, com olhos claros e a pele bem marcada pelo sol que parece que recém tinha saído da praia com uns papéis na mão fica me encarando mais com um olhar de curiosidade.

Jenny: Bom dia! Prazer me chamo Soldada Jenny Mena.

__Ok, prazer me chamo Soldada Luísa Vienna, estavamos te esperando. Me acompanhe!

Ela começa a andar e eu olho para o lado procurando a mulher do balcão mais ela já não estava mais lá.

Respiro fundo e acompanho, meus pensamentos estavam longes e eu não estava quase não prestando atenção no que ela estava falando e isso provavelmente ia me ferrar depois, mais a cena de Hernandez me pedindo ajuda não saía da minha cabeça.

Luísa: Aqui é a cozinha e no lado da cozinha está a sua sala. Quando tivermos uma emergência a sirene vai tocar e todos se encontram na recepção.

Ela aponta para a sirene que está em todos os comodos e como parece que ela tivesse adivinhado ela começa a tocar.

Jenny: Isso é uma simulação?

Luísa: Não! Vamos, mais hoje você não fica em operação só vai para observar.

Ela começa a sair correndo pelo os corredores e eu fico um momento parada mais decido ir.

Estou de volta na recepção e a um grupo e ela está falando com um homem alto com os cabelos grisalhos e mais alto do grupo e quando me aproximo ela me faz um sinal para me aproximar.

Quando me aproximo ela fala por mim e eu fico calada olhando para ela seria com as mãos para trás.

Luísa: Capitão essa é a soldada Jenny, com a sua permissão ela pode nos acompanhar?

Capitão: Soldada Luísa, estamos no meio de uma operação e você vai levar uma novata?

Jenny: Capitão me chamo Soldada Jenny.

Falo com ele sem pedir permissão para falar e ele levanta a sobrancelha me lançando um olhar e eu provavelmente entrei numa fria, não consigo não me meter em confusão?

Capitão: Vamos logo, a Soldada fica em sua responsabilidade soldada Luísa. Vamos pro morro.

Puta que pariu! No meu primeiro dia vou pro morro?

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