Só a observando, parecia ainda mais tentadora a pele dela agora, toda dourada e com certeza se roçava os dedos nela mesmo que fosse na barriga ia ver arrepiar inteira. Ainda assim não chegava perto, queria ver até onde iria.
– Eu disse, não duvide da minha palavra. -- Lola tentava ser paciente, não sabia onde ele iria chegar e o queria com aquela demora toda ainda era um mistério.– Deixe-me ajudar com essa roupa. – Mas mesmo assim, enquanto abria a camisa dele, deixava os dedos tocar a pele, as unhas rasparem e quando tinha mais espaço e o beijando no mesmo caminho, deixava uma trilha de beijos cada vez mais molhados.Assim que se livrava da camisa, seguia para a calça abrindo o cinto devagar e os botões em seguida. Os olhos de Lola eram sempre escuros, mas pareciam brilhar. Como se queimasse por dentro..– Acho que a regra inicial era, sem beijo na boca. Mas não falamos nada sobre outros lugares. –E como na primeira noiteQuando tudo se acalmava, Lola ainda sentia os dedos de Max passeando por suas costas enquanto estava deitada ao lado dele observando junto a janela do quarto aberta. Era tão silencioso aquele quarto, a escuridão e até às luzes ao fundo, o frescor do início da madrugada. Como se toda aquela agitação inicial sumisse, nunca tivesse existido. Os olhos dele eram calmos, dava para ver no rosto toda paz e as formas que movia os dedos em sua pele era o lembrete de que realmente estavam juntos. Ellora pensava se era o momento certo para falar em tudo que vinha pensando. Parecia que o silêncio fazia sentido outra vez. – No sábado passado. Sua avó me disse uma coisa. Confesso que fiquei pensando muito nisso ao longo dos dias e agora novamente. Com você assim, comigo. Como se ela quisesse ter certeza de nós. – Ainda se mantinha deitada, de bruços próxima a ele, mas notava o olhar que não tirava atenção do que estava fazendo. E mesmo assim escolhia as palavras com cuidado
– Agora eu tenho uma coisa para falar, bem séria. – Hmm tão sério. O que é? – Ela beijava o peito de Max e a resposta agora o olhava nos olhos. – Sabe porque tenho tanta certeza do que quero contigo? – Ela só olhava e fazia um não. Enquanto acariciava a pele, tentava criar um desenho no peito dele ligando as pintinhas que ele tinha. – Porque na noite que te conheci, me apaixonei por você. Não foi depois em Los Angeles ou quando transamos Foi quando vi você sorrindo pela primeira vez, dançando e se divertindo. Depois sentou ao meu lado com esses olhos grandes e escuros. Só conseguia pensar em quanto queria você. E não só por aquela noite. – Naquela noite, a primeira vez que nós vimos. – Ela começou completando a frase dele, o olhava como se estivesse refletindo, lembrando de tudo, mas o sorriso não parecia de quem estava em dúvida. – Falei sobre isso com a minha mãe, no dia seguinte fui para casa dela sem entender o que estava aconte
A manhã seguinte estava mais um pouco fresca que a anterior, por sorte Ellora tinha trago uma saia para a viagem. Era curta, toda social e plissada, mas ficava uma graça com o blazer que usava na parte de cima, tudo em um único tom azul escuro. Tinha um toque moderno e criativo.– Roubou um dos meus ternos? – Dizia Max entrando no quarto enquanto ela terminava de amarrar os saltos no tornozelo. Quando ficava de pé notava o decote que surgia naturalmente pelos botões fechados mostrando apenas a renda do sutiã. – Está linda. – – Esse é meu, bonitão. Estou pronta. – Disse Lola com o sorriso mais animado possível. – Gostou do meu decote? É Victória Secrets isso aqui. – Dessa vez Max fez questão de levar a um lugar mais movimentado, mesmo com muitos turistas. Era um dos lugares preferidos da França e ir até o palácio de Versalhes, mais que qualquer lugar. Queria andar por ele com Lola, só para ver aqueles olhos brilharem outra vez, em meio a tanta b
No final do dia, quando estavam no Grande Canal Max a abraçava por completo, cheirando o cabelo dela embaixo daquele óculos escuro que só a deixava mais linda e elegante. Ele adorava como o queixo fino dela se destacava e era perfeito amava passar os dedos por a contornando principalmente quando a beijava. Sem ligar para as pessoas que já tínhamos visto e tentava chegar mais perto dos dois, Shan sempre dava um jeito de deixar os dois mais à vontade. Mas isso não queria dizer que não consegui tirar algumas fotos deles. Instantaneamente via Max pegar o celular pouco tempo depois vendo algumas notificações e mostrava para ela. Não parava de vibrar no bolso interno do blazer.– Essa foi rápida. – Ele dizia vendo os dois juntos se beijando, e depois a seguinte do sorriso de Lola enquanto o olhava com aquele jeito que amava ver. Devia ter falado algo engraçado para ela. – Mas que a gente fique bem juntos. Não tem como negar. – Completou Lola, com um beijo no pescoço dele. –Você m
– Ele era bastante controlador e no final da relação se mostrou um machista completo. No começo eu achei que era só jeito dele demonstrar carinho, cuidar de mim. E foi praticamente na época do divórcio dos meus pais então acho que quis substituir a figura paterna. – O jeito que Lola falava, parecia que era algo fora da realidade, ainda mais quem a conhecia não imaginava ela aceitando algo do tipo. – Mas realmente muita coisa mudou por conta do meu trabalho, quanto mais dedicava, mais brigas tínhamos, os argumentos dele eram os piores: eu não tinha mais tempo para nós, que estava transando menos, que não ficava em casa mais, só pensava em trabalhar. Aquela coisa clichê, fui lá tentei recompensar, fazer com ele se sentisse melhor. Mas não adiantou, depois veio questionamentos. Roupas, viagens, sempre que chegava tarde em casa e ele estava lá, nossa era um inferno. E só falava como iria me casar com ele e ter filhos se mal cuidava do noivo, como se fosse minha obrigação. – Lola suspi
— Se for o caso, a gente tem um bebê. Não tem problema, não vou fazer ou pedir nada além do que você já tenha decidido — Max começou a falar como se, todo preocupado, se perdia nas palavras.E Lola tentava não rir, vendo que a cabeça dele era mil.— Vai ser complicado lidar com a minha avó e impressionar. Mas faço melhor…— Tô brincando, Amor. Relaxa, não tem nada aqui. — Agora era que não conseguia parar de rir, vendo ele relaxar um pouco. Estava todo tenso.– Mas é bom saber que tem vontade de ser pai, mesmo se
Os voos eram sempre tranquilos, quase nunca conversava muito com quem estava ao lado da poltrona e aproveitava para repor o sono, quando estava com Max os dois só queriam aproveitar. Descansar ficava para depois.Ainda faltava umas 2 horas para pousar e ia revirando o celular, colocando as coisas em ordem até achar entre as fotos na galeria um vídeo que nem ela lembrava que tinha salvo. Era em Versalhes depois de terem andando pelos jardins, os dois passaram um bom tempo desfrutando do vinho. Naquele momento Max tinha saído e ela nem lembrava o motivo de ter acionado a câmera, mas observando agora só via ele vindo na direção dela pelas costas sem ela ver, como se não quisesse atrapalhar o momento e a beijando no topo da cabeça e então lembrava da conversa.&l
– Nem sei o que dizer. Mas desculpa a falta de atenção. Realmente precisava dormir um pouco. – Ela nem lembrava quando a mulher tinha sentado ao lado dela, parecia que algo dizia para tomar cuidado e não falar nada demais. Não estava acostumada com aquela atenção.– Sim, estavam em Paris esse fim de semana. Eu vi algumas fotos de vocês. E aquela que postou do quarto do hotel, sigo você também. Aquele lugar é incrível. Fiquei lá na minha lua de mel. A mais de 10 anos. –O bom era que Ellora não precisava falar muito, a mulher mantinha o ritmo da conversa. Ela só concordava com uma expressão ou outra.– Esse vídeo é de l