A Ex-Namorada de um Bilionário
A Ex-Namorada de um Bilionário
Por: DrikaAlves03
1 e 2

_ Como vou contar para ele que estou grávida?

_ Calma, Ana, ele vai entender. Afinal, você não engravidou sozinha.

_ Mas ele sempre deixou claro que não queria filhos. Não entendo como isso aconteceu. Estou tomando meu remédio regularmente, nunca esqueci nenhum dia sequer!

_ Pare de chorar, Ana. Um filho é uma dádiva, uma bênção. E se Diego não quiser assumir essa criança, eu vou te ajudar a criá-la, amiga.

Eu abraço minha amiga, buscando conforto em seus braços. Estou desesperada, imaginando como Diwgo irá reagir. Se ele quiser assumir a gravidez, vai ficar furioso e pensar que é um golpe. Choro todas as lágrimas que tenho nos braços de minha amiga, enquanto meu celular não para de tocar. Diego parece sentir que algo está acontecendo, pois não para de insistir, mas no momento não tenho condições de falar com ele.

Vou para meu quarto e choro até pegar no sono, deixando meu celular na sala. Passados três dias, decido conversar com Diego. Assim que ele me vê entrar, larga o copo que estava em sua mão em cima da mesa e vem ao meu encontro.

_ Diego, precisamos conversar.

Ele pega minha mão e me puxa para a sala, sentando-se e me puxando para que eu me sente ao lado dele.

Ana, o que está acontecendo, meu amor? Me fale tudo, estou aqui para te ouvir.

_ Diego, estou grávida!

Ele se levanta, esperando uma resposta minha.

_ Eu ouvi direito? Você disse que está grávida? - Diego fala aos berros, enquanto meus olhos já estão cheios de lágrimas. Eu sabia que o que viria a seguir não seria nada bom.

_ Sim, estou - respondi, baixando a cabeça, sabendo que o que virá não será nada bom.

_ Eu deixei claro desde o início que não queria ser pai. Como você pôde engravidar? O que passa pela sua cabeça? Se eu deixei bem claro que não queria filhos, Ana Paula! - Ele continua gritando, enquanto meus olhos já estão cheios de lágrimas. Mas eu já esperava por isso, ele me avisou. - Interrompa essa gravidez.

_ Você está louco? - Saio em direção ao elevador.

Ana Paula –

- Como assim, Ana Paula? Ele te pediu para fazer um aborto?

- Sim - falo em prantos. Vim chorando o caminho todo. Eu já imaginava que ele não queria esse filho, mas pedir para abortá-lo, isso já foi demais. Espero que um dia ele se arrependa amargamente de ter me pedido isso.

- Você nem pense em fazer isso com o meu sobrinho. Eu te mataria se você fizesse isso. Se ele não quer o bebê, eu quero e vou te ajudar a cuidar e criá-lo, amiga. Ella sempre sendo a melhor de todas, assumindo um papel que não é dela.

- Ella, eu vou embora de Seattle. Quero ter meu filho bem longe daqui, longe desse monstro que é o pai dele.

- Eu te entendo, amiga. E para onde você pretende ir?

- Vou morar com meu pai na França. Sei que ele vai me receber de braços abertos.

- É isso mesmo, amiga. Vamos recomeçar longe daqui, onde não vamos ver a cara daquele babaca em lugar nenhum. Quero esquecer que um dia o conheci. Só de pensar em tudo que ele me falou, já sinto vontade de chorar novamente.

- Nem pense nisso, Anastásia. Pare de derramar lágrimas por causa daquele canalha do Fuentes. Ele não merece nem mesmo suas lágrimas.

- Eu sei, Ella. Serei forte por esse pequeno que está aqui dentro da minha barriga.

- É por ele mesmo que você precisa ser forte.

- Ok, agora chega. Vamos me ajudar com as malas. Quero viajar o mais rápido possível. Ella se levanta, fazendo um biquinho, e vai comigo em direção ao meu quarto, reclamando e dizendo que eu não deveria ir embora, mas sim enfrentar o Diego de frente. Mas eu não quero nem ver a cara dele, que dirá confrontá-lo. Se Deus permitir, nunca mais quero vê-lo.

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