POV: LAUREN
O ar ficou denso entre nós, carregado de eletricidade e desejo. Meu coração martelava contra as costelas, e minha respiração tornou-se errática quando o calor do corpo dele se fundiu ao meu. O cheiro amadeirado e másculo de Henry me envolveu, despertando um anseio insaciável que fez minha pele arder.
— Henry... — minha voz saiu em um sussurro vacilante, entre a hesitação e a entrega.
Seus olhos, intensos e carregados de luxúria, capturaram os meus. Eles eram como um fogo inescapável, consumindo qualquer resquício de resistência que eu ainda pudesse ter. Meu corpo pulsava sob seu toque, cada centímetro de pele sensibilizado pela passagem ardente de seus dedos. Ele deslizou as mãos firmes pela curva da minha cintura, pressionando-me ainda mais contra si, e um arrepio delicioso correu pela minha espinha.<
POV: LAURENUm ofego escapou de mim. Meu corpo latejava, minha respiração se tornou irregular, e o calor entre minhas pernas era insuportável.Henry sabia exatamente o que estava fazendo comigo. E eu não queria que ele parasse.— Tão pronta para mim, minha Becker. — A voz de Henry saiu rouca, carregada de desejo e posse. Seu olhar escuro me devorava enquanto seus dedos deslizavam lentamente pelo tecido fino da minha calcinha, afastando-o apenas o suficiente para expor minha intimidade à sua exploração.O simples roçar da ponta do seu dedo sobre minha pele já me fez arfar, e um gemido entrecortado escapou dos meus lábios. Um riso abafado e satisfeito vibrou em seu peito ao perceber minha reação imediata.— Calma, pequena… — ele murmurou, os lábios curvando-se em um sorriso carregad
POV: LAURENMinhas mãos trabalharam junto com a boca, deslizando para cima e para baixo no mesmo ritmo das sugadas, enquanto minha língua brincava em movimentos precisos, estimulando cada ponto sensível. O membro dele pulsava contra minha língua, quente, rígido, delicioso.Henry jogou a cabeça para trás, sua respiração entrecortada. O ritmo aumentou, e com minha outra mão, envolvi suas bolas, massageando-as com delicadeza, sentindo o corpo dele estremecer sob meus toques.— Cacete, Lauren… — Ele rosnou, sua voz carregada de prazer bruto. — Se continuar assim, eu não vou aguentar… e eu quero te sentir por dentro.Em um movimento rápido e decidido, Henry me puxou para cima, seus lábios colidindo contra os meus com fome. Meu corpo pressionado contra o dele, senti sua ereção pulsando
POV: LAURENEle selou nossos lábios novamente, dessa vez mais demorado, mais profundo, como se quisesse arrancar de mim todas as verdades que eu ainda não estava pronta para admitir.E talvez, naquele momento, eu também não estivesse pronta para entender o que, de fato, estava acontecendo entre nós.— Estar com você e Theodor tem sido tão bom que eu tenho medo... — Minha voz saiu baixa, quase um sussurro, enquanto tentava engolir o nó na garganta. — Medo de que tudo isso acabe. De que, em algum momento, vocês me odeiem.Henry franziu o cenho, claramente confuso, e arqueou uma sobrancelha enquanto me fitava com intensidade.— Por que diabos te odiaríamos, Lauren? — Sua voz saiu firme, mas sem dureza, apenas perplexidade. — Você foi a melhor coisa que aconteceu para nós. Você trouxe luz para esta casa, e com nosso filho, só vai torná-la ainda mais cheia de amor.Minhas pálpebras pesaram c
POV: LAURENMeu coração disparou e senti meu sangue esfriar nas veias ao ouvir as palavras de Theodor. Minha respiração ficou trêmula, quase inaudível. Olhei para o rosto doce e triste de Theo, que estava claramente perturbado pela situação.— Theo, você sabe por que os pais dele disseram isso a ele? — Henry interveio calmamente, pousando a mão grande e quente sobre meus ombros, massageando-os suavemente em um gesto tranquilizador, como se aquilo não fosse algo preocupante.Mas era preocupante, principalmente porque aquilo tocava diretamente na verdade que eu tentava esconder. O bebê dentro de mim não era filho de Henry Carter, e sim de Ethan Walker.— Não, tio, eu o mandei parar. — Theo fungou baixinho, os olhos brilhando com lágrimas reprimidas. — Só que o Vicente continuou.
POV: LAUREN— Theo, lembra que hoje você ficará com a vovó enquanto eu e seu tio vamos ao evento de caridade?— Claro, fada! — O rosto dele se iluminou imediatamente, cheio de animação. — Vamos fazer tortas e bolos! E ver filmes! Ah, acho que a tia Kate também vem, ela é meio doida, mas eu a adoro!Balancei a cabeça rindo, sentindo uma felicidade genuína preencher meu peito diante da empolgação dele.— Henry, ainda dá tempo de ordenar aos seguranças que impeçam a entrada da minha amiga? — Eu brinquei, lançando um olhar divertido.Ele sorriu para mim, charmoso e sedutor como sempre, a voz profunda provocando pequenos arrepios em minha pele ao responder:— Vou correr o risco, Lauren. — Sua mão grande acariciou suavemen
POV: LAUREN— Parece que é um assunto sério que te deixa desconfortável. — Sua voz era baixa e arrastada, como se quisesse me tranquilizar. Suas mãos permaneceram ali, mantendo o toque sutil, mas firme. — Mas por esta noite, Becker, esqueça os problemas. Podemos falar sobre isso depois. Vamos apenas ser um casal normal hoje.Soltei um suspiro curto, inclinando levemente a cabeça para olhá-lo melhor.— Um casal normal? — Eu questionei, arqueando uma sobrancelha.— Exatamente. — Ele sorriu, aquele sorriso atrevido. — Podemos ser, se assim você permitir.A maneira como ele disse aquilo, sem hesitação, sem incertezas, fez meu coração disparar.— Henry Carter, por acaso está me pedindo em namoro? — Eu cruzei os braços, fing
POV: LAUREN— Nossa, você continua um desastre desde a última vez que te vi. — A voz de Violet pingava veneno, e seu sorriso frio fez meu estômago revirar.Meu corpo enrijeceu no mesmo instante. Fechei os olhos por um segundo, tentando manter a compostura antes de me virar para encará-la. O ar ao meu redor parecia mais pesado, carregado de rancor e tensão.— Violet. — Minha voz saiu firme, mas meu coração martelava contra as costelas. — Eu já terminei aqui. Com licença. — Dei um passo decidido em direção à porta, querendo escapar daquela presença sufocante o mais rápido possível.Mas ela se moveu com rapidez e bloqueou minha passagem. O olhar dela faiscava puro ódio, e sua presença emanava uma agressividade que fazia minha pele se arrepiar.&m
POV: LAUREN— Ninguém virá te ajudar! — Ela riu, uma risada cortante e cruel. — Você é lixo! Nunca deveria estar neste evento! Nunca deveria ter nascido!A pressão aumentou, meu peito arfava, minha cabeça latejava com a privação de ar. O desespero se transformou em um fogo crescente dentro de mim. Meus braços se debatiam freneticamente, as unhas arranhando a superfície escorregadia da pia, tentando encontrar um ponto de apoio, qualquer coisa para me salvar daquela louca.Então, em um ímpeto desesperado, agarrei o braço dela com força, meus dedos cravando em sua pele como garras. Girei o pulso dela com toda a força que consegui reunir. Um grito de dor rasgou seus lábios e, por um instante, sua força cedeu. Aproveitei a brecha e a empurrei com tudo, usando o peso do meu próprio corpo.&nbs