Clarie ficou pálida, seus olhos arregalados de surpresa e emoção. Ela sentiu como se o mundo tivesse parado. Dois netinhos? Seu filho, pai? A ideia era surreal. — Meu Deus...—sussurrou Clarie, cobrindo a boca com a mão trêmula. Otto, ao lado dela, pareceu congelado, seu rosto refletindo choque e

— Não filho, eu tenho certeza de que nada é mais importante do que eu tenho para te contar. — Está me deixando preocupado...— Ele tentou falar mas a ligação caiu. Clarie e ele tentava incessantemente retornar a ligação, mas o celular estava fora de área. Cada vez mais que se aproximavam de Orlan

Otto e Clarie, acompanhados de Michael e Jess, partiram imediatamente para Orlando. A viagem foi tensa, com preocupações e angústias pairando no ar. Enquanto isso, Maicon ficou na mansão sozinho. Ele queria estar lá para ajudar o irmão que sempre o apoiou, mas precisou ficar por ordem dos pais.

Maicon viu os olhos de Beatriz se encherem de lágrimas, ele não queria brigar, três noites sem dormir e a preocupação com o irmão fizeram com que ele reagisse de maneira equivocada. — Desculpa... — ele sussurrou apertando as mãos na proteção da cama. — Eu não tenho esse direito! Bia, só preciso en

— Você ainda vai está comigo nessa, Taylor?— Marcos pergunta de forma firme.— Não estamos com tempo para pensamentos negativos. Você está dentro ou está fora. Mas saiba que se estiver fora, não tem mais volta! — Não sei se você vai querer continuar comigo! Me sinto culpado por termos perdido tudo.

Filadélfia, dias antes Beatriz estava no seu apartamento, se recuperando bem, apesar das dores dos pontos da cesariana. Com a ajuda de Nancy e Letícia, a sua recuperação tem tudo para ser tranquila. Nancy redobrou seus cuidados com elas, pois desconfiava de tudo e de todos. Maicon, por esses trê

— Essa moça se chama Zoe De'lavia? — Maicon pergunta com o olhar preocupado. — Sim! Como sabe? Você a conhece? — Não! É que ela foi encontrada morta perto da casa que ela morava, há seis noites atrás. Beatriz sentiu um nó na garganta, como se não acreditasse no que ouviu. — Meu Deus, não pod

Em Orlando Ao ouvir as palavras do pai, Marcos sentiu o mundo girar ao seu redor. Seus olhos se arregalaram, e a respiração falhou por um momento. — Eu ouvi direito? Bia estava grávida e eu sou pai? Aqueles bebês são meus filhos?— Repetiu atropelando as palavras, incrédulo. Otto assentiu, com

— Olha, mãe, meus filhos... esses são meus filhos, eles não são lindos?— ele sussurrou apertando o celular como se quisesse entrar na tela e abraçar as crianças. — Eu vi, filho! Já chorei muito vendo essa foto. Olha como Elisa parece com você.— Clarie disse emocionada.— Parece que estou vendo você

Marcos aperta as mãos no volante com forma, seus dedos perdem a cor, seus olhos escurecem, sua respiração se torna pesada, como se outra pessoa tivesse possuído seu corpo. — Ele tocou nela?— perguntou de forma fria fazendo Nancy se arrepiar. — Infelizmente sim! — Quando isso aconteceu? E por